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Porque devo orar?

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" Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles." (Mateus 18:18-20).

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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

NÃO PODEMOS CORRER DE DEUS

“Quando o homem viu que não podia vencer, deu um golpe na junta da coxa de Jacó, de modo que ela ficou fora do lugar” (vs 55).
Texto: Gênesis 32: 22 a 32


O tema “Não podemos correr de Deus” pode parecer contraditório à primeira vista, pois todos nós tendemos a entender que não estamos fugindo de Deus. Mas devo afirmar categoricamente a vocês que o que mais fazemos na carreira cristã é fugir de Deus, cada um a sua maneira. Quero usar o exemplo de Jacó por um motivo bastante evidente, o próprio nome de Jacó, que quer dizer: aquele que para levar vantagem, pisa, abate, derruba, rebaixa e põe debaixo dos pés, já nos fornece pistas da reflexão que Deus quer que façamos.
O primeiro ponto da reflexão é quanto a JACÓ E SUA ESTRATÉGIA DE FUGA: começou bem cedo, quando ele negociou o direito de primogenitura com seu irmão mais velho. Um dia, seu irmão lhe manda um recado: vou matar você(Gen 27:41) e desse dia em diante Jacó, assolado pelo medo da morte, desenvolve sua habilidade de fuga e parte para uma terra distante. Nesta nova terra, após vários anos, também tem que empreender nova rota de fuga, agora por causa do seu sogro Labão (Gen. 31:32). E assim foi levando a sua vida, toda vez que a identidade de Jacó era revelada, ele criava uma rota de fuga. Você já se identificou com Jacó? Qual tem sido a sua rota de fuga? Você tem fugido do que? De quem?
Mas um dia a fuga de Jacó acabou, em meio a mais uma de suas rotas, de suas estratégias, pois Deus tocou a sua coxa de uma forma que ele não pudesse mais andar e nem correr. Todo o seu esquema de enganar seu irmão tantos anos após a sua primeira fuga, enviando-lhe presentes, seus filhos, seus servos, seu rebanho à sua frente, mas conservando-se em posição de poder correr caso seu irmão viesse a lhe perseguir, não deu certo, pois fisicamente ele não podia sequer caminhar.
E neste pior momento de sua vida, em meio a uma grande turbulência, Deus lhe faz uma pergunta: COMO VOCÊ SE CHAMA?” ESTA PERGUNTA É MUITO IMPORTANTE, é uma mudança de paradigma, é o divisor de águas, é o resgate de toda uma história, pois quando esteve diante do seu pai Isaque, velho e cego, e este lhe perguntou Como você se chama?” – ele prontamente respondeu: “Eu sou Esaú, afirmando que não sabia mais quem era, negando a sua identidade para levar vantagem, mas agora, diante da mesma pergunta, ali, na presença de Deus, sem poder correr, e tendo Deus a lhe perguntar objetivamente quem ele era finalmente, assume: Eu sou Jacó (vs 27).
Com esta resposta, JACÓ ABANDONA TAMBÉM SEU ANTIGO ESTILO DE VIDA, amparado por seu antigo lema: o que importa não é o que é certo, mas o que dá certo. Este lema é universal, está entranhado na natureza adâmica (herdada por Adão) caída e precisa ser reconhecido por cada um de nós para que Deus conclua a sua obra, como fez com Jacó, quando lhe diz: Você não mais será chamado de Jacó, mas de Israel. Deste momento em diante Jacó muda de paradigma, assumindo um novo lema para sua vida – Não te deixarei ir se não me abençoar (vs 26). E assim termina a história de Jacó. Vamos analisar a nossa história agora? Apenas lembre-se: não podemos correr de Deus.
Pastor Carlos Alberto dos Santos
(colaboração Pastor Temístocles)